Representantes dos alunos que ocupam desde a semana passada a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) e professores membros da comissão de negociação da reitoria farão na tarde desta segunda-feira (7) uma nova reunião para tentar definir a desocupação do prédio. A USP pediu a reintegração de posse do prédio – a Justiça concedeu e determinou que os estudantes devem sair do imóvel até as 23h desta segunda.
A reunião foi marcada para as 14h30 no prédio da Faculdade de Geografia. Segundo a assessoria de imprensa da USP, o encontro foi solicitado pelos próprios estudantes. A reitoria será representada pelos professores Wanderley Messias, da Faculdade de Geografia, superintendente de relações institucionais da USP, e Alberto Amadio, da Faculdade de Educação Física e membro do gabinete do reitor.
Segundo um dos advogados dos estudantes, também deverá ocorrer uma assembleia para que os alunos deliberem com os demais a respeito da invasão à reitoria: se manterão a ocupação ou se irão cumprir a decisão judicial para desocupar o prédio. De acordo com o advogado Vandré Paladini Ferreira, a previsão é que esse encontro dos universitários ocorra por volta das 19h na própria USP.
O prazo para a saída dos estudantes foi determinado no sábado (5), em audiência no Fórum Hely Lopes Meirelles, no Centro de São Paulo, da qual participaram representantes dos alunos e da universidade. O prazo anterior dado pela Justiça para a liberação do prédio era 17h de sábado (5). Entretanto, na audiência, os estudantes alegaram que precisariam realizar uma assembleia para decidir se sairiam do prédio – o que só é feito em dias de semana.
A USP informou nesta manhã que caso os alunos não deixem o prédio da reitoria, haverá o cumprimento da reintegração de posse. Para isso, a universidade precisará notificar a Justiça, que determinará se haverá o uso de força policial ou não para a retirada dos estudantes.
A juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública, que concedeu a reintegração de posse, disse na decisão que autoriza, "como medida extrema”, o uso de força policial. Ela ressalva, no entanto, que conta "com o bom senso das partes e o empenho na melhoria das condições de vida no campus".
Audiência
Durante o encontro no sábado, representantes da USP se comprometeram a promover ligações de luz, internet e água no prédio – os serviços foram cortados na sexta-feira (4) e retomados ainda no sábado. Já os estudantes se comprometeram a preservar o imóvel e deixá-lo limpo.
Representantes da USP afirmaram que a universidade está aberta ao diálogo, mas que só irá negociar as reivindicações dos estudantes depois que eles desocuparem o prédio. Entretanto, a USP já adiantou que não irá rever o convênio entre a reitoria e a Polícia Militar (PM) – mas uma comissão foi formada para discutir o formato da parceria. Já a revisão dos processos administrativos abertos contra alunos, professores e funcionários poderá ser acordada.
Também ficou acertado na audiência que os estudantes que participaram da audiência deste sábado não serão punidos. Já foi marcada para terça-feira (8) uma reunião da comissão de negociação com a universidade para retomar o diálogo – entretanto, esse debate está condicionado à saída dos estudantes no prazo previsto.
Para deixarem a reitoria, os estudantes pedem o fim do convênio da reitoria com a PM, a saída dos policiais do campus e a revisão dos processos abertos pela universidade contra alunos, professores e servidores.
As ocupações da reitoria e de outro prédio, o da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), começaram depois que três universitários foram detidos pela PM com porções de maconha. Estudantes protestaram contra a prisão e houve confronto com a polícia. Após a confusão, um grupo invadiu o prédio da FFLCH, que foi liberado na quinta-feira (3).
A reunião foi marcada para as 14h30 no prédio da Faculdade de Geografia. Segundo a assessoria de imprensa da USP, o encontro foi solicitado pelos próprios estudantes. A reitoria será representada pelos professores Wanderley Messias, da Faculdade de Geografia, superintendente de relações institucionais da USP, e Alberto Amadio, da Faculdade de Educação Física e membro do gabinete do reitor.
Segundo um dos advogados dos estudantes, também deverá ocorrer uma assembleia para que os alunos deliberem com os demais a respeito da invasão à reitoria: se manterão a ocupação ou se irão cumprir a decisão judicial para desocupar o prédio. De acordo com o advogado Vandré Paladini Ferreira, a previsão é que esse encontro dos universitários ocorra por volta das 19h na própria USP.
O prazo para a saída dos estudantes foi determinado no sábado (5), em audiência no Fórum Hely Lopes Meirelles, no Centro de São Paulo, da qual participaram representantes dos alunos e da universidade. O prazo anterior dado pela Justiça para a liberação do prédio era 17h de sábado (5). Entretanto, na audiência, os estudantes alegaram que precisariam realizar uma assembleia para decidir se sairiam do prédio – o que só é feito em dias de semana.
A USP informou nesta manhã que caso os alunos não deixem o prédio da reitoria, haverá o cumprimento da reintegração de posse. Para isso, a universidade precisará notificar a Justiça, que determinará se haverá o uso de força policial ou não para a retirada dos estudantes.
A juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública, que concedeu a reintegração de posse, disse na decisão que autoriza, "como medida extrema”, o uso de força policial. Ela ressalva, no entanto, que conta "com o bom senso das partes e o empenho na melhoria das condições de vida no campus".
Audiência
Durante o encontro no sábado, representantes da USP se comprometeram a promover ligações de luz, internet e água no prédio – os serviços foram cortados na sexta-feira (4) e retomados ainda no sábado. Já os estudantes se comprometeram a preservar o imóvel e deixá-lo limpo.
Representantes da USP afirmaram que a universidade está aberta ao diálogo, mas que só irá negociar as reivindicações dos estudantes depois que eles desocuparem o prédio. Entretanto, a USP já adiantou que não irá rever o convênio entre a reitoria e a Polícia Militar (PM) – mas uma comissão foi formada para discutir o formato da parceria. Já a revisão dos processos administrativos abertos contra alunos, professores e funcionários poderá ser acordada.
Também ficou acertado na audiência que os estudantes que participaram da audiência deste sábado não serão punidos. Já foi marcada para terça-feira (8) uma reunião da comissão de negociação com a universidade para retomar o diálogo – entretanto, esse debate está condicionado à saída dos estudantes no prazo previsto.
Para deixarem a reitoria, os estudantes pedem o fim do convênio da reitoria com a PM, a saída dos policiais do campus e a revisão dos processos abertos pela universidade contra alunos, professores e servidores.
As ocupações da reitoria e de outro prédio, o da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), começaram depois que três universitários foram detidos pela PM com porções de maconha. Estudantes protestaram contra a prisão e houve confronto com a polícia. Após a confusão, um grupo invadiu o prédio da FFLCH, que foi liberado na quinta-feira (3).
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