Apesar da greve, as aulas continuam normalmente na universidade
Foto: Bruno Santos/Terra
Foto: Bruno Santos/Terra
Os alunos da Universidade de São Paulo (USP), em greve desde último dia 8, decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira, continuar com a paralisação. A reunião, ocorrida em frente ao prédio da Poli, reuniu estudantes de diversos cursos, entre eles, Letras, Biologia, História, Geografia, Física, Direito e Veterinária.
Os manifestantes lotaram o espaço e reafirmaram os motivos da greve: a revogação do convênio entre a instituição e a Polícia Militar, a renúncia do reitor João Grandino Rodas e o cancelamento dos processos contra os 73 alunos presos durante a reintegração de posse da reitoria.
Os protestos contra a possível atuação truculenta por parte da polícia na USP iniciaram após a prisão de alguns estudantes que foram detidos fumando maconha no campus. No entanto, os principais representantes do movimento estudantil garantem que isso foi o estopim de um caso marcado por uma série de repressões realizadas muito antes pela polícia.
Após as detenções, os estudantes ocuparam o prédio da reitoria, tendo sido retirados pela polícia, em cumprimento à determinação de reitegração de posse.Um inquérito foi aberto para apurar se houve abusos da PM na retirada dos alunos.
A assembleia também foi usada para convidar os alunos a participar de um ato público que deve acontecer amanhã, às 14h, na avenida Paulista. Segundo os alunos, o escritor Marcelo Rubens Paiva, que já escreveu a favor dos alunos em seu blog, confirmou presença no encontro.
Antes da reunião, os estudantes realizaram uma pequena passeata nas ruas da Cidade Universitaria. Vestindo roupas cor-de-rosa e se intitulando como "a tropa rosa choque", segundo eles, em contraponto às ações violentas da policia, o estudantes proferiram gritos de ordem como "pula, sai do chão, quem é contra a repressão".
Uma base móvel foi instalada na semana passada, com efetivo de 44 policiais militares, que trabalham das 7h às 23h. De madrugada, o policiamento é feito por viaturas de área. Em nota oficial, a polícia afirmou que os envolvidos no patrulhamento receberão curso de Direitos Humanos ministrado por instrutores da PM e por "docentes da USP". A polícia abrirá inquérito para apurar se houve excessos por parte dos agentes na universidade.
Os manifestantes lotaram o espaço e reafirmaram os motivos da greve: a revogação do convênio entre a instituição e a Polícia Militar, a renúncia do reitor João Grandino Rodas e o cancelamento dos processos contra os 73 alunos presos durante a reintegração de posse da reitoria.
Os protestos contra a possível atuação truculenta por parte da polícia na USP iniciaram após a prisão de alguns estudantes que foram detidos fumando maconha no campus. No entanto, os principais representantes do movimento estudantil garantem que isso foi o estopim de um caso marcado por uma série de repressões realizadas muito antes pela polícia.
Após as detenções, os estudantes ocuparam o prédio da reitoria, tendo sido retirados pela polícia, em cumprimento à determinação de reitegração de posse.Um inquérito foi aberto para apurar se houve abusos da PM na retirada dos alunos.
A assembleia também foi usada para convidar os alunos a participar de um ato público que deve acontecer amanhã, às 14h, na avenida Paulista. Segundo os alunos, o escritor Marcelo Rubens Paiva, que já escreveu a favor dos alunos em seu blog, confirmou presença no encontro.
Antes da reunião, os estudantes realizaram uma pequena passeata nas ruas da Cidade Universitaria. Vestindo roupas cor-de-rosa e se intitulando como "a tropa rosa choque", segundo eles, em contraponto às ações violentas da policia, o estudantes proferiram gritos de ordem como "pula, sai do chão, quem é contra a repressão".
Uma base móvel foi instalada na semana passada, com efetivo de 44 policiais militares, que trabalham das 7h às 23h. De madrugada, o policiamento é feito por viaturas de área. Em nota oficial, a polícia afirmou que os envolvidos no patrulhamento receberão curso de Direitos Humanos ministrado por instrutores da PM e por "docentes da USP". A polícia abrirá inquérito para apurar se houve excessos por parte dos agentes na universidade.
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