DE SÃO PAULO
A universidade Mackenzie, que fica na região onde 20 jovens foram detidos na tarde desta sexta-feira por suspeita de tráfico e porte de drogas, informou que "habitualmente desenvolve campanhas antidrogas em seus campi, com o objetivo de orientar os alunos sobre os malefícios no uso de drogas tanto ilícitas, quanto lícitas".
Almeida Rocha/Folhapress
Polícia prende traficantes e usuários de drogas no centro de SP; universitários estão entre os detidos
De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), pelo menos um dos presos estuda engenharia na universidade. Ao todo, cinco pessoas foram presas por tráfico, sete por porte e outros oito estão em averiguação.
A operação, realizada nas ruas Maria Borba e Doutor Cesário Mota Júnior, próximas ao Mackenzie, ocorreu após um mês de investigações.
Segundo a assessoria do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) --onde está sendo registrada a ocorrência--, além de estudantes do Mackenzie, entre os presos há estudantes da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Ainda de acordo com o Deic, parte das pessoas detidas foi monitorada pela polícia durante as investigações. Investigadores se infiltraram entre os estudantes, usuários e traficantes que frequentam os bares da região e filmaram a movimentação. Segundo a polícia, foi constatado o uso constante de maconha, cocaína e lança-perfume pelos jovens.
Segundo o Mackenzie, as prisões ocorreram "fora das dependências do campus e, portanto, a instituição não tem ingerência em ações ocorridas em espaço público".
A universidade destacou ainda, em nota, que realizou neste ano uma campanha de prevenção ao consumo de tabaco, álcool e drogas fora de suas unidades.
A assessoria de imprensa da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa não foi localizada pela reportagem.
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