A Universidade de São Paulo subiu 84 posições e aparece em 169º lugar entre as melhores universidades do mundo no ranking QS World University Rankings divulgado nesta segunda-feira (5) pela QS Quacquarelli Symonds, uma organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.
Além da USP, outras duas universidades brasileiras aparecem no ranking das 400 melhores, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 235º lugar, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 381ª posição.
A USP obteve o melhor desempenho no ranking. Avaliada desde 2007, a universidade aparecia em 253º lugar no ano passado. A Unicamp subiu 57 posições, passando do 292º lugar para o 235º. A UFRJ repetiu a colocação obtida em 2010.
O ranking considera o desempenho acadêmico da universidade nas áreas de artes e humanidades, ciências naturais, engenharia e tecnologia da informação, ciências sociais e ciências da vida. Segundo a QS, a avaliação de cada instituição tem 40% de peso na pesquisa acadêmica, 10% na pesquisa empregador, 20% no desempenho dos estudantes, 20% nas citações ao corpo docente, 5% de presença de corpo docente internacional e mais 5% de estudantes internacionais.
“As classificações são sempre dinâmicas e dependentes do desempenho de outras universidades, portanto, não podemos atribuir diretamente um aumento ou queda de causas individuais”, afirma a organização em e-mail enviado ao G1. “No entanto, USP e Unicamp tiveram pontuação alta (no top 200) nos itens reputação acadêmica e reputação como empregador, o que mostra que estas instituições estão se tornando mais conhecidas entre os acadêmicos e os empregadores internacionais”, acrescentou a QS.
Cambridge em primeiro lugarEntre as instituições “top” do mundo, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, aparece pelo segundo ano consecutivo em primeiro lugar. O “bicampeonato” confirma a evolução de Cambridge, que aparecia em terceiro lugar em 2008, segundo em 2009 e primeiro em 2010 e 2011. A Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que durante muitos anos liderou o ranking, aparece novamente na segunda posição.
Em terceiro lugar está o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), também norte-americano. A seguir aparecem Universidade Yale (EUA), Universidade de Oxford, Imperial College de Londres e Universidade College de Londres (todas do Reino Unido).
Entre as instituições de nações emergentes, destaque para a Universidade de Hong Kong (22º lugar), Universidade Nacional de Cingapura (28º), e a Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul (42º lugar).
Brasil precisa de mais intercâmbio, dizem organizadores
Para os organizadores do ranking, para o Brasil também obter uma boa colocação como estas, as universidades nacionais devem desenvolver laços mais fortes com universidades de ponta, com programas de intercâmbio e colaboração de pesquisa.
A QS cita como exemplos a Universidade de Ciências e Tecnologia de Hong Konk (40º lugar), a Universidade Tecnologica de Nayang, de Cingapura (58º), e as sul-coreanas Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (90º) e Universidade de Ciência e Tecnlogia de Pohang (98º) como exemplos de universidades que se beneficiaram de programas de internacionalização progressiva e levantaram seus padrões acadêmicos, sua produção científica e seu reconhecimento internacional.
Outros rankings
Em agosto, a Universidade de Comunicações de Xangai (Jiaotong), que lista anualmente as 500 melhores do mundo, divulgou o Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais, na tradução em chinês (ARWU). A USP foi a melhor colocada ficando entre a 101ª e 150ª melhores universidades do mundo. O ranking não dá uma colocação exata da USP. A Unicamp ficou entre as 201 e 300 melhores; a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a UFRJ e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), apareceram entre as 301 e 400 melhores; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ficaram entre as 401 e 500 melhores.
O ranking chinês tem Harvard em primeiro lugar, seguido por Stanford e MIT, todas universidades norte-americanas.
Já o ranking THE (Times Higher Education) considera apenas as cem melhores do mundo. Nenhuma universidade brasileira aparece na lista.
Além da USP, outras duas universidades brasileiras aparecem no ranking das 400 melhores, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 235º lugar, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 381ª posição.
A USP obteve o melhor desempenho no ranking. Avaliada desde 2007, a universidade aparecia em 253º lugar no ano passado. A Unicamp subiu 57 posições, passando do 292º lugar para o 235º. A UFRJ repetiu a colocação obtida em 2010.
O ranking considera o desempenho acadêmico da universidade nas áreas de artes e humanidades, ciências naturais, engenharia e tecnologia da informação, ciências sociais e ciências da vida. Segundo a QS, a avaliação de cada instituição tem 40% de peso na pesquisa acadêmica, 10% na pesquisa empregador, 20% no desempenho dos estudantes, 20% nas citações ao corpo docente, 5% de presença de corpo docente internacional e mais 5% de estudantes internacionais.
“As classificações são sempre dinâmicas e dependentes do desempenho de outras universidades, portanto, não podemos atribuir diretamente um aumento ou queda de causas individuais”, afirma a organização em e-mail enviado ao G1. “No entanto, USP e Unicamp tiveram pontuação alta (no top 200) nos itens reputação acadêmica e reputação como empregador, o que mostra que estas instituições estão se tornando mais conhecidas entre os acadêmicos e os empregadores internacionais”, acrescentou a QS.
Cambridge em primeiro lugarEntre as instituições “top” do mundo, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, aparece pelo segundo ano consecutivo em primeiro lugar. O “bicampeonato” confirma a evolução de Cambridge, que aparecia em terceiro lugar em 2008, segundo em 2009 e primeiro em 2010 e 2011. A Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que durante muitos anos liderou o ranking, aparece novamente na segunda posição.
Em terceiro lugar está o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), também norte-americano. A seguir aparecem Universidade Yale (EUA), Universidade de Oxford, Imperial College de Londres e Universidade College de Londres (todas do Reino Unido).
Entre as instituições de nações emergentes, destaque para a Universidade de Hong Kong (22º lugar), Universidade Nacional de Cingapura (28º), e a Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul (42º lugar).
Brasil precisa de mais intercâmbio, dizem organizadores
Para os organizadores do ranking, para o Brasil também obter uma boa colocação como estas, as universidades nacionais devem desenvolver laços mais fortes com universidades de ponta, com programas de intercâmbio e colaboração de pesquisa.
A QS cita como exemplos a Universidade de Ciências e Tecnologia de Hong Konk (40º lugar), a Universidade Tecnologica de Nayang, de Cingapura (58º), e as sul-coreanas Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (90º) e Universidade de Ciência e Tecnlogia de Pohang (98º) como exemplos de universidades que se beneficiaram de programas de internacionalização progressiva e levantaram seus padrões acadêmicos, sua produção científica e seu reconhecimento internacional.
Outros rankings
Em agosto, a Universidade de Comunicações de Xangai (Jiaotong), que lista anualmente as 500 melhores do mundo, divulgou o Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais, na tradução em chinês (ARWU). A USP foi a melhor colocada ficando entre a 101ª e 150ª melhores universidades do mundo. O ranking não dá uma colocação exata da USP. A Unicamp ficou entre as 201 e 300 melhores; a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a UFRJ e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), apareceram entre as 301 e 400 melhores; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ficaram entre as 401 e 500 melhores.
O ranking chinês tem Harvard em primeiro lugar, seguido por Stanford e MIT, todas universidades norte-americanas.
Já o ranking THE (Times Higher Education) considera apenas as cem melhores do mundo. Nenhuma universidade brasileira aparece na lista.
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