terça-feira, 14 de setembro de 2010

Estudantes da UFSCar fazem pontes de macarrão em concurso (Danuza Peixoto)

Ana Okada
Em São Paulo

Ponte feita de macarrão por alunos da UFSCar, em São Carlos (SP);

Alunos da graduação de engenharia civil da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) realizaram nesta segunda-feira (13) o primeiro concurso de pontes de macarrão da universidade. Os interessados deveriam fazer uma ponte de até 1,10 cm de comprimento, 50 cm de altura e 20 cm de largura, utilizando apenas macarrão, fio dental, e cola quente, além de tubos de pvc para apoiá-la. Quinze grupos de 5 alunos se inscreveram para o evento.

Mas, alguém pode se perguntar... Por que macarrão? Segundo Kamilla Brambilla, uma das organizadoras do concurso, o intuito do uso do material inusitado é misturar a brincadeira com os assuntos estudados na faculdade. Esse é o primeiro concurso do gênero na universidade, mas a modalidade é difundida em diversas universidades pelo mundo.

O concurso oferece dois prêmios: a ponte que aguentar mais peso leva R$ 500; a ponte que mais se parecer com o projeto da sua idealização ganha R$ 1.100. Os alunos deviam levar suas pontes já prontas e não podem utilizar materiais estranhos ao kit dado pelos organizadores do evento. A equipe vencedora, chamada "Mary Jane", era formada somente por mulheres.


"Trabalhoso"
No início da construção da ponte, Italo Vinícius Galego, 19, não achava que seria tão difícil construí-la: "A gente sabia que ia ser trabalhoso, mas não tanto. Mas valeu a pena", comemora. O grupo de estudantes compete na categoria de pontes que devem aguentar o maior peso possível.


Os estudantes José Henrique Mendes, 21, Driely Alves, 21, Italo Vinícius Galego, 19, e Camila Kussaba, 22, e sua ponte de macarrão

O grupo de Galego se baseou num modelo da internet para fazer sua primeira ponte de macarrão e, como a maioria do grupo ainda está no segundo ano do curso, não têm tanta base para fazer os cálculos necessários para a ponte ficar o mais forte possível. "Ainda temos pouca base, mas quando aprendermos mais, queremos participar de outros concursos", disse.

Apesar do trabalho, o estudante gostou da experiência: "Foi gostoso, trabalhamos igualmente, era difícil ficar parado". Ele tem fé no projeto, mas diz que a vitória será determinada "mais na sorte, mesmo": "Chuto que a ponte irá aguentar de 5 a 7 kg, mas não temos muita ideia", explica.

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