domingo, 31 de outubro de 2010

Lula: "Serra sai menor desta eleição"

SÃO BERNARDO DO CAMPO. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, após votar, esperar que Dilma Rousseff faça mais pelo Brasil do que ele fez e afirmou que o tucano José Serra, seu adversário, sairá menor do que quando entrou na eleição.
- Serra sai menor desta eleição. Ele fez uma campanha agressiva contra a Dilma. Ela foi vitima do preconceito contra a mulher - disse Lula, que condenou, ainda, a politização da religião nesta eleição. E criticou o uso das palavras do Papa sobre o aborto.
- A única novidade seria o Papa dizer que prega o aborto. O que houve foi o uso político das declarações do Papa - disse Lula, após votar hoje por volta das 10h na Escola Estadual João Firmino, no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, ao lado da mulher dona Marisa Letícia.
- O que aconteceu nesta eleição foi grave: a disseminação do ódio - disse Lula.
Ele desconversou quando os jornalistas lhe perguntaram se ele voltaria em 2014, dizendo que "nem sei se vou estar vivo até lá".
- Agora só penso em descansar - disse Lula.
Para Lula, na democracia o importante é que se tem data para entrar e data para sair, dizendo estar numa situação "confortável" para deixar o poder, se referindo aos altos índices de aprovação de seu governo.
Sobre eventual governo de Dilma Rousseff, Lula disse que não vê possibilidade nenhuma de participar do governo.
- Não existe nenhuma possibilidade de um ex-presidente participar de um governo, mas vou continuar conversando com Dilma. Ela é minha companheira.
Lula defendeu ainda o palhaço Tiririca, eleito com mais de 1,3 mihão de votos e também os políticos ficha suja, barrados pelo STF.
- O que estão fazendo com o Tiririca é uma cretenice. Ele foi eleito com 1,5 milhão de votos. Quem deveria fazer o teste (de que se sabe ler e escrever) é quem pediu o teste - disse Lula.
Ele defendeu ainda os candidatos barrados pela Lei do Ficha Limpa que participaram da eleição e agora não sabem se podem tomar posse.
- Então a Justiça não deveria deixar que eles participassem da eleição - disse Lula.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Brigas assustam alunos de escolas do interior de SP (Postado por Erick Oliveira)

Em Biritiba Mirim, agressões entre estudantes têm se tornado comum.
Conselho Tutelar foi reativado e irá acompanhar o problema.


Em Biritiba Mirim, na região de Mogi das Cruzes, em São Paulo, brigas entre estudantes têm se tornado comum. Alunos estão com medo de frequentar as aulas.
Em uma das cenas registradas, duas adolescentes com idades entre 13 e 14 anos brigam do lado de fora da escola. Elas voltaram a se enfrentar depois de 15 dias e quem tentou apartar a briga encontrou dificuldade.
Dentro das escolas, mais briga. No pátio de um colégio, alunos se agridem e os estudantes em volta assistem tudo como se fosse uma brincadeira.
Uma aluna de 14 anos que foi agredida por outras quatro estudantes reclama também de humilhações.
O Conselho Tutelar de Biritiba Mirim foi reaberto há cerca de dez dias. Neste período, cinco brigas já foram registradas. O conselho afirma que vai acompanhar os estudantes envolvidos nas brigas. Uma reunião entre a Diretoria Regional de Ensino, professores e pais de alunos deve decidir nesta quarta-feira (27) quais medidas serão tomadas nas escolas estaduais da cidade.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Países árabes pedem que EUA investiguem denúncias feitas por Wikileaks

Plantão | Publicada em 25/10/2010 às 10h49m
BBC

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Wikileaks sugere que EUA ignoram denúncias de abusos no Iraque

O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, grupo que inclui seis países árabes, pediu aos Estados Unidos que investiguem detalhes de supostos abusos que teriam sido cometidos contra os direitos humanos no Iraque veiculados no site especializado em vazamento de informações Wikileaks.
Os documentos do site sugerem que as Forças Armadas americanas ignoraram casos de tortura praticada pelas tropas iraquianas, além de se omitir de "centenas" de mortos de civis em postos de controle.
Em um comunicado, o secretário-geral do grupo, Abdulrahman al-Attiyah, disse que os EUA são responsáveis pelas supostas torturas e assassinatos.
O conselho é formado pela Arábia Saudita, Kuwait, Oman, Catar, Bahrein e Emirados Árabes.
O Pentágono disse que não tem intenção de reinvestigar os abusos.
O material divulgado pelo Wikileaks - considerado o maior vazamento de documentos secretos da história - comprova que os Estados Unidos mantiveram registros de mortes de civis, embora já tenham negado esta prática.
Ao todo, foram divulgados registros de 109 mil mortes, das quais 66.081 teriam sido civis.
No fim de semana, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou o site de tentar sabotar suas chances de reeleição e criticou o que chamou de "interesses políticos por trás da campanha midiática que tenta usar os documentos contra líderes nacionais".
Maliki, representante da etnia xiita, tenta se manter no poder depois das eleições parlamentares ocorridas em março, no qual nenhum partido obteve maioria. As negociações entre as diversas facções para formar uma coalizão prosseguem.
Seus oponentes sunitas dizem que os papeis divulgados pelo Wikileaks destacam a necessidade de estabelecer um governo de coalizão, em vez de concentrar todo o poder nas mãos de al-Maliki.
Tortura
Muitos dos 391.831 relatórios Sigact (abreviação de significant actions, ou ações significativas, em inglês) do Exército americano aparentemente descrevem episódios de tortura de presos iraquianos por autoridades do Iraque.
Em alguns deles, teriam sido usados choques elétricos e furadeiras. Também há relatos de execuções sumárias.
Os documentos indicam que autoridades americanas sabiam que estas práticas vinham acontecendo, mas preferiram não investigar os casos.
O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse à BBC que, caso abusos de tropas iraquianas fossem testemunhados ou relatados aos americanos, os militares eram instruídos a informar seus comandantes.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Lula anuncia fundo que exclui fiador em crédito do Fies

EDUARDO RODRIGUES - Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje a criação do Fundo de Garantia das Operações de Crédito Educativo (FGEDUC), que permitirá a estudantes universitários de cursos de licenciatura pedirem financiamento no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) sem a necessidade de apresentar um fiador. O novo fundo, porém, só valerá para os universitários com renda familiar mensal média de até um salário mínimo e para os bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni).

Pela medida, o Tesouro Nacional, por meio do FGEDUC, concederá as garantias às instituições de ensino que se credenciarem no Ministério da Educação, que também arcarão com 7% do total desses financiamentos. "A coisa mais difícil para qualquer pessoa em qualquer segmento é conseguir um fiador", afirmou o presidente Lula. "Ser fiador não é uma prova de amizade, é assumir a responsabilidade por uma coisa que você não tem responsabilidade. Se der certo, é uma maravilha, mas se não der, você tem que pagar", completou.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, os estudantes na faixa de renda beneficiada pela medida são justamente aqueles que têm mais dificuldades em conseguir fiadores, o que impossibilitava até então o acesso ao Fies. "Esses alunos muitas vezes acabam fazendo um curso ruim porque é o mais barato, mas agora poderão escolher um de maior excelência e conseguir o financiamento", afirmou.

O governo também anunciou que os estudantes que tenham firmado contrato com o Fies antes do dia 14 de janeiro deste ano poderão renegociar os prazos de quitação, com ampliação para até três vezes o período de utilização do financiamento, acrescido de mais 12 meses. Ou seja, um estudante que tenha cursado uma graduação durante quatro anos com o financiamento pode estender o pagamento para até 13 anos. Essa regra já valia para os contratos firmados desde janeiro.


sábado, 16 de outubro de 2010

Brasil fica entre os piores em ranking de salas de aula lotadas (Postado por Erick Oliveira)

As turmas de ensino fundamental do Brasil têm, em média, seis alunos a mais do que as de nações desenvolvidas. A notícia positiva é que a situação do país melhorou.

Escola de SP barra aluno que não usa uniforme
9% das escolas distribuem preservativos

A conclusão está presente na edição 2010 de um estudo anual da OCDE, organização que reúne países desenvolvidos. A entidade analisou a situação educacional de 39 países, incluindo convidados como Brasil e Rússia.

Nas classes de 5º a 9º ano das escolas brasileiras há, em média, 30 alunos. Nos demais países analisados, 24.

Rússia e Eslovênia, por exemplo, estão na casa dos 20 estudantes por turma.

Classes mais numerosas prejudicam a qualidade de ensino, pois os professores têm mais dificuldade para saber as deficiências individuais dos alunos, dizem educadores ouvidos pela Folha.

A situação do Brasil é um pouco melhor nos anos iniciais do ensino fundamental (1º a 5º ano), onde há, em média, 25 alunos por sala. No grupo analisado, são 21. Os dados são de 2008 e consideram rede pública e privada.

O relatório destaca ainda que o tamanho das turmas no Brasil diminuiu em relação a 2000, quando no primeiro ciclo havia um estudante a mais por turma e, no ciclo final, quatro a mais.

FALTA DE ESTRUTURA

A presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Yvelise Arco-Verde, reconhece o excesso de alunos por sala.

"Uma grande quantidade de alunos diminui a possibilidade de um melhor trabalho do professor", afirma ela.

Para Yvelise, que também é secretária de Educação do Paraná, o problema é decorrência de "atraso educacional" histórico.

O presidente da Undime (União dos Dirigentes de Instituições Municipais), Carlos Eduardo Sanches, credita o problema à falta de investimentos. "Precisamos de investimento público em educação, sobretudo da União. Quando tivermos mais dinheiro, vamos enfrentar o problema", afirma.

O presidente da CNTE (confederação dos trabalhadores em educação), Roberto Leão, concorda. Para ele, "fica o recado no Dia do Professor [comemorado ontem] que é preciso aumentar o investimento, para construir mais classes e contratar mais educadores."

O Ministério da Educação diz que o comprometimento do governo federal com a educação básica saltou de cerca de R$ 500 milhões para aproximadamente R$ 10 bilhões ao ano.

CONSEQUÊNCIAS

Romualdo Portela de Oliveira, professor da Faculdade de Educação da USP, pondera que a média registrada pelo Brasil no estudo está "em um patamar razoável".

"Lógico que há casos absurdos. O país tem que trabalhar ainda com quem está fora da média, mas em princípio não parece complicado".

Segundo ele, salas com excesso de alunos dificultam as condições de trabalho do professor e, além de atrapalhar o processo de aprendizagem do estudante, aumentam o estresse dos docentes.

Reportagem publicada na semana passada na Folha apontou que, em SP, são dadas, em média, 92 licenças por dia para professores com problemas emocionais.

Dilma diz que educação de qualidade é central em governo

Agência Brasil/VS

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje (15) que a qualidade do ensino é um dos pilares em seu plano de governo e que a valorização do professor é fundamental para isso.

“Uma das questões centrais para garantir a qualidade do ensino fundamental e médio é garantir que o professor tenha formação continuada e salário digno”, disse a candidata.

Além de destacar a importância da valorização salarial e da formação continuada do professor, a petista ressaltou que seu projeto de educação também prevê investimentos na área de ciência e tecnologia. Segundo ela, o Brasil precisa investir em pesquisa e promover a formação de mais tecnólogos e cientistas, destacando que, sem isso, “não serão criados empregos de qualidade”.

A candidata também fez críticas à situação dos professores temporários e citou o exemplo do estado de São Paulo, onde a situação ocorre. “Acredito que, no Brasil inteiro, essa é uma questão que vamos ter que eliminar dentro das limitações do governo federal”, afirmou.

Dilma também disse ser contra a progressão automática dos alunos. “A progressão automática é grave porque não cria aquela fórmula de checar se a criança aprendeu ou não. E só tem um jeito de checar: é fazer prova”.

A candidata também comentou sobre a carta direcionada aos cristãos que foi divulgada hoje por seu partido. Segundo ela, a carta “é uma manifestação que dá aos pastores e a quem apóia a minha candidatura, os instrumentos necessários para combater a central de boatos que assola o país”.

Dilma participou, na tarde de hoje (15), de um evento na sede da Força Sindical, na capital paulista, em que lhe foi entregue uma carta-compromisso da educação, redigida por 25 entidades e movimentos nacionais propondo quatro grandes políticas públicas: ampliação do financiamento da educação pública, valorização dos profissionais da Educação, gestão democrática e aperfeiçoamento das políticas de avaliação e regulação. A mesma carta também foi entregue hoje ao candidato José Serra (PSDB).

O evento contou com a participação de vários deputados estaduais e federais e prefeitos, do senador Eduardo Suplicy, da senadora eleita por São Paulo Marta Suplicy, pelo candidato derrotado nas eleições ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante, pela filósofa Marilena Chauí e por Ana Maria Freire, viúva do educador Paulo Freire, um dos homenageados no evento do Dia do Professor.

Também presentes na manifestação, os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical, do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) manifestaram apoio à candidatura de Dilma.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dilma Rousseff fala sobre suas propostas para a educação (VÌDEO)

A candidata do PT fez declarações em relação ao desenvolvimento científico do país e ao ensino, e divulgou uma mensagem dirigida a religiosos.


Clique no seguinte LINKI para acessar o VÍDEO:


http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/dilma-rousseff-fala-sobre-suas-propostas-para-educacao.html

sábado, 9 de outubro de 2010

Professor do infantil não é babá (Danuza Peixoto)

Ensinar a crianças pequenas exige do profissional uma boa formação, afinal de contas jardim de infância não é parquinho, pois é lá onde tudo começa

Amanda Tavares
atavares@jc.com.br

Ao pé da letra, a sigla do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio – significaria uma análise do desempenho dos estudantes nos três últimos anos da educação básica. Mas, para um bom resultado, são necessários muito mais do que três anos de preparação. Os conhecimentos adquiridos pelos alunos desde os primeiros anos em que frequentam a escola são requisitos primordiais para um bom desempenho nas séries seguintes e, consequentemente, na avaliação. Essas mudanças incentivam escolas, educadores, pais e sociedade em geral a darem a importância devida à educação infantil, que atende a crianças de 0 a 5 anos. Documento publicado pelo Conselho Nacional de Educação, em 2009, determina: “É dever do Estado garantir a oferta de educação infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção”.

Instituições que atendem a esse público deixam, então, de serem observadas apenas como espaços onde as crianças iam brincar. Professoras não mais podem ser vistas apenas como “cuidadoras” dessas crianças, pois exercem a função de educar. É por esses motivos que pais e responsáveis por crianças que começarão a frequentar a escola em breve precisam estar atentos. Antes mesmo de observar o ambiente, deve-se prestar atenção a detalhes como a metodologia adotada e, principalmente, ao nível de preparo dos professores. Da mesma forma que existe uma grande quantidade de escolas que contratam pessoal despreparado, existem outras instituições conscientes do dever de educar e que, por isso, preocupam-se em contratar profissionais competentes e comprometidos.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), não é necessário ter formação superior para ser professor de educação infantil, mas a concorrência acirrada do mercado de trabalho dita que quanto melhor o currículo do professor, mais chances ele tem de entrar numa instituição de ensino de qualidade.

Diretora pedagógica de uma escola de educação infantil e ensino fundamental, Christiana Cruz afirma que todas as professoras da escola em que trabalha possuem, ao menos, graduação. “A maioria delas foi além. Muitas têm pós-graduação”, afirma. Nas escolas públicas municipais, o critério adotado para a contratação de professores é parecido. “Quando há concurso, não podemos exigir, no edital, que os candidatos tenham curso superior. Mas a concorrência é alta e acabam sendo aprovados aqueles candidatos com nível superior. Temos, ainda, a prova de títulos, que beneficia pessoas com currículo mais rico”, explica a técnico-pedagógica da Gerência de Educação Infantil Isleide Carvalho. “Promovemos com frequência cursos de formação para professores. Existe um centro específico para isso, inaugurado em 2009, onde constantemente são realizados os cursos”, garante a diretora-geral de ensino, Lenira Silveira, acrescentando que é constante a realização de parcerias com instituições especializadas em capacitar professores, como as universidades.

Na escola em que a educadora Maristela Muniz coordena a educação infantil, também é requisito básico ter concluído o curso de pedagogia para atuar na educação infantil. Mas ainda há outra exigência: as profissionais precisam ter o sábado livre, pois é um dia reservado para capacitações de professoras. “Em média três sábados por mês a gente recebe profissionais de fora que capacitam as professoras. E também promovemos encontros de capacitação entre os profissionais da escola”, salienta. Além disso, semanalmente a coordenadora se reúne, ao menos uma vez, com cada educadora. “É o momento que temos para avaliar como estão as atividades, o desenvolvimento do planejamento e também observar as necessidades e dificuldades de cada professora”, diz, salientando que professoras interessadas em enriquecer o currículo são incentivadas pela escola. “As que concluem pós-graduação recebem aumento no salário. E as que saem para capacitações, como congressos, têm o nosso apoio, desde que os cursos atendam às necessidades da realidade de cada uma delas”, explica.

Além de atuar como diretora pedagógica de uma escola, Vera Acioli coordena a educação infantil da mesma instituição. Para ela, exigências na qualidade da formação dos professores são necessárias, pois não é fácil realizar a transposição das teorias educacionais à prática na educação infantil. “É preciso ter muito estudo e boa formação. Sentimos essa dificuldade quando precisamos realizar seleção de professores. Por exemplo, aqui na escola trabalhamos com a teoria construtivista. Os professores precisam conhecer essa teoria”, afirma. “Percebemos que muitos professores chegam da universidade carentes de experiências. Aprendem no dia a dia. Uma carência grande que percebemos é em relação à formação cultural. Por isso promovemos passeios a museus, centros culturais, sítios históricos. Ainda assinamos revistas e jornais, não somente da área de educação, mas também de notícias gerais. Deixamos à disposição dos professores”, enumera.

Todas essas características foram observadas pela relações-públicas Renata Oliveira quando foi matricular o filho, Luiz Eduardo, hoje com cinco anos. “Existem várias escolas perto da minha casa, mas estava preocupada em escolher uma de qualidade. “Escolhi uma que tem alto índice de aprovação no vestibular, pois pretendo deixar Luiz Eduardo lá até o final do ensino médio. Observei detalhes como exigência de fardamento, alimentação servida e percebi que as professoras têm boa formação. Acompanhei aulas em vários colégios para observar as metodologias e, numa delas, presenciei a professora dizer: – Tá doido?, com um garoto que esbarrou nela, num momento em que brincava”, afirma. Hoje Renata se diz satisfeita com o desenvolvimento do garoto na instituição escolhida.